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30 de maio de 2008

E viva a imprensa!

Para celebrar os 200 anos da imprensa no Brasil, comemorado no último dia 13, o Arquivo Público do Estado de São Paulo está disponibilizando cópias digitalizadas do jornal Última Hora (Rio de Janeiro). Somente na primeira etapa, que tem duração de seis meses, 36 mil páginas estarão à disposição do leitor pela internet. Esse número corresponde a 60 meses de jornal.

Fundado em 12 de junho de 1951 pelo jornalista Samuel Wainer (1912 – 1980), o periódico teve um formato inovador e se opunha à classe dirigente, sendo declaradamente a favor do governo Vargas. Inclusive, foi Getúlio que viabilizou a criação do jornal com um empréstimo junto ao Banco do Brasil. O impresso apoiou, também, Juscelino Kubitschek e João Goulart.

O Última Hora desbancou grandes jornais e foi o primeiro a ser publicado em sete cidades simultaneamente: Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Niterói, Recife e São Paulo.

Grandes nomes passaram pelo jornal como Nélson Rodrigues, Agnaldo Silva, Arthur da Távola, Inácio Loyola Brandão, Paulo Francis, Jô Soares, Jaguar, Juca Chaves, Nelson Motta, Rubem Braga e Walter Negrão.

Sua última edição circulou em 1971, quando o jornal foi vendido para um grupo empresarial.


O arquivo disponibilizado pelo Arquivo do Estado de São Paulo é uma ótima fonte de pesquisa.

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