Podem chamar de frescura, loucura, TOC, o que vocês acharem que é, não ligo. Tenho umas manias muito estranhas (e quem não tem, não é mesmo?). Só para citar algumas: dormir somente de bruço; só comer feijão preto; passar desodorante duas vezes achando que eu poderia não ter passado na primeira; passar shampoo (é assim mesmo?) três vezes por achar que não passei pela segunda vez; não comer o miolo do pão; não misturar comida no prato; passar pelo menos dois minutos de braço cruzado quando estou tomando banho; beliscar o meu queixo quando estou sem graça ou quando não tem nada para fazer; tomar café após o almoço; coçar a cabeça quando estou nervosa; ter um nojo insuportável de pelos e cabelos molhados, principalmente se for meu; passar gilete todo dia na axila (suvaco mesmo); sacudir a perna quando estou nervosa; guardar minhas blusas separadas por cor em cabides; colocar "XXXX" no lugar de uma palavra quando eu não lembro dela na hora; e algumas outras coisas que eu devo fazer automaticamente e ainda não percebi.
E foi através de uma conversa com duas amigas que descobri uma outra. Na verdade eu sabia, mas quando contei (acredito que foi a primeira vez que contei isso a alguém) me dei conta de que é muito estranho. Aquela mania, que eu via como um, digamos, passatempo, já tem traços de doença (exagero mode on).
Eu conto os dedos dos pés das pessoas. Sim! E no plural!
Não tinha me dado conta de eu conto mesmo, de verdade. Um por um. E eu faço isso por que quando olho o pé de alguém, sempre acho que tem mais dedos do que deveria. Não sei descrever a sensação quando descubro que tem cinco, algo como alívio e decepção. Mas eu conto. Preciso contar. Não posso ver um pé nú que já vou contando quantos dedinhos ele carrega. O pior é que eu conto até de gente que eu já contei antes. Será que eu acho que nasceu um do nada e confiro? Realmente não sei a resposta.
O que? Você já apareceu na minha frente com os pés bem visíveis? Então eu já contei quantos dedos você tem. E pode ser que contei mais de uma vez. Eu sempre conto os da minha mãe.
E o engraçado é que namorei um moço que nasceu com seis dedos em cada mão, mas a mãe dele amarrou uma linha pouco tempo depois que ele nasceu e o dedo caiu, ficando só um quelóide (cicatriz alta) ao lado do mindinho. E um tio dele tem seis dedos em um dos pés. E eu contei. Contei por que foi a primeira vez que eu olhei um pé e achei que tinha a quantidade certa de dedos. Mas não, eram seis. Já o outro pé eu achava que tinha quatro, mas tinha cinco.
E eu já vi cada pé... tem uns tão feios, mas tão feios, que é melhor que não os tivesse. Outro dia estava no ponto de ônibus e olhei o pé de uma menina que estava sentada ao meu lado. Susto! Ela tinha cinco dedos, mas dois (os que ficam depois do dedão) eram unidos. Eram praticamente um só. A mesma pele. Só a ponta dos dedos eram separadas. Como se fossem siameses. Em cima era uma coisa só. Aí fiquei na dúvida: considero cinco ou quatro dedos? Ainda não decidi.
E foi através de uma conversa com duas amigas que descobri uma outra. Na verdade eu sabia, mas quando contei (acredito que foi a primeira vez que contei isso a alguém) me dei conta de que é muito estranho. Aquela mania, que eu via como um, digamos, passatempo, já tem traços de doença (exagero mode on).
Eu conto os dedos dos pés das pessoas. Sim! E no plural!

O que? Você já apareceu na minha frente com os pés bem visíveis? Então eu já contei quantos dedos você tem. E pode ser que contei mais de uma vez. Eu sempre conto os da minha mãe.
E o engraçado é que namorei um moço que nasceu com seis dedos em cada mão, mas a mãe dele amarrou uma linha pouco tempo depois que ele nasceu e o dedo caiu, ficando só um quelóide (cicatriz alta) ao lado do mindinho. E um tio dele tem seis dedos em um dos pés. E eu contei. Contei por que foi a primeira vez que eu olhei um pé e achei que tinha a quantidade certa de dedos. Mas não, eram seis. Já o outro pé eu achava que tinha quatro, mas tinha cinco.
E eu já vi cada pé... tem uns tão feios, mas tão feios, que é melhor que não os tivesse. Outro dia estava no ponto de ônibus e olhei o pé de uma menina que estava sentada ao meu lado. Susto! Ela tinha cinco dedos, mas dois (os que ficam depois do dedão) eram unidos. Eram praticamente um só. A mesma pele. Só a ponta dos dedos eram separadas. Como se fossem siameses. Em cima era uma coisa só. Aí fiquei na dúvida: considero cinco ou quatro dedos? Ainda não decidi.

Agora, um pé que eu queria ver é o da Cicarelli. Esse eu ia contar com gosto!
1 | Comente:
hum, realmente esse é um habito esquisito ¬¬
Postar um comentário