Então, vi no twitter (se você fala coisas interessantes, pode me seguir que eu te seguirei. Se não, pode me seguir, e só) hoje uma tag (tipo, um assunto em destaque) interessante. Pensei em twittar sobre, mas resolvi escrever um pequeno post só para ultrapassar os limites de 140 caracteres.
A tag em questão é a #meuprimeirocd. Vi algumas twittadas interessantes, algumas vergonhosas. Mas levando em consideração que estamos falando de passado, elas são perdoáveis. Quem não tem um pedaço negro no seu passado, né.
E, lendo o que o povo está escrevendo, lembrei de um cd que ganhei da minha mãe. Não me lembro se foi o primeiro, mas foi um dos. Deixa-me explicar: na época em que ganhei um som que rodava cd, eu tinha 15 anos. Não trabalhava, não tinha dinheiro. Ou seja, não podia comprar meus próprios cd's. E para fazer a minha alegria, minha mãe pediu para que eu escolhesse três artistas/bandas que eu gostasse para ela me dar de presente. E olha que naquela época o cd era caro! Tadinha, fez um esforço danado para me dar.
Então, só me lembro de um que pedi: do Nirvana. Estava conhecendo a banda, gostando e seria demais ter um álbum deles para escutar quando quisesse. Ainda mais naquela tecnologia inovadora, o tal do cd que cabe todas as músicas no mesmo lado e tal.
Para ela não esquecer, escrevi as características da capa em um papel juntamente com o nome. E foi mais ou menos assim: "A banda chama Nirvana e tem um homem loiro na capa". Não tinha erro.
E foi ela comprar meus presentinhos. Quando chegou, o susto, a indignação. Ao invés dela comprar o cd que tinha um homem loiro na capa, ela comprou um que vinha com três meninos na capa. Sim, eram os Hanson!
Nunca mais vou me esquecer disso. E isso prova que, nem sempre, ter muito é ter qualidade.
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