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23 de maio de 2007

"Tinha cá pra mim que agora sim, eu vivia enfim o grande amor. Mentira! (...)"

Tá! Parei de postar, por um tempo, música. Mas às vezes as palavras fogem, escondem. Talvez por medo ou por não conseguirem dizer nada. Confesso que estou sem condições de falar ou pensar. Então, nesse momento, o que me resta é dizer o que já foi dito, mesmo que por outra pessoa, simplesmente porque preciso me expressar, (te) mostrar o desespero sofrido de quem perdeu as esperanças. De quem recebeu uma rasteira do próprio desejo. Mostrar que a falta faz sofrer e não a ausência momentânea. Essa última é compensada no encontro seguinte. Mas a falta, essa sim, fere a alma. Alma de quem aprendeu a aceitar as diferenças. Alma de quem abriu mão de algumas coisas por valer a pena. Alma de quem, sem querer, começou a amar...

Quando eu te vi andava tão desprevenido
Que nem ouvi tocar o alarme de perigo
E você foi me conquistando devagar
Quando notei já não tinha como recuar
E foi assim que nos juntamos distraídos
Que no começo tudo é muito divertido
Mas sempre tinha um amigo pra falar
Que o nosso amor nunca foi feito pra durar
Por mais que eu durma eu não descanso
Por mais que eu corra eu não te alcanço
Mas não tem jeito eu não sei como esperar
Desesperar também não vou
Não vou deixar você passar
Como água escorrendo nos dedos
Fluindo pra outro lugar
Ninguém pode negar que o nosso amor é tudo
Tudo que pode acontecer com dois bicudos
Não são tão poucas as arestas pra aparar
Mas é que o meu desejo não deseja se calar
Até os erros já parecem ter sentido
Não sei se eu traí primeiro ou fui traído
Não te pedi uma conduta exemplar
Mas é que a sua ausência é o que me dói no calcanhar
Será sempre será
O nosso amor não morrerá
Depois que eu perdi o meu medo
Não vou mais te deixar
2 bicudos - Ana Carolina
Obs: Grifos meus.


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