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22 de julho de 2007

A quem possa interessar

Me odeio por me deixar iludir por falsas palavras. Me amo por ter força de vontade de te esquecer.
Te odeio por ter me iludido com sua poesia. Te amo por ter me feito feliz, apesar do pouco tempo.
Me odeio por achar que ainda há esperança. Te odeio por ainda me dar esperanças.
Mas ei de esquecer-te!
Voltar, se é possível, ao tempo em que não passava de um ilustre amigo. Tempo em que não havia desejo, vontade, afeto, sentimento.
Tempo em que "meu bem" não dizia muita coisa.
Mas ei de encontrar alguém que faça o que você prometeu e não faça o que você fez!
Ei de encontrar quem não não tenha medo da verdade, dos fatos, do real.
Quem não tenha medo de ser feliz - sé é que foi um dia, realmente.
Quem não se esquive diante de problemas corriqueiros e contornáveis.
Mas eu quero e preciso da amizade. Foi essa a condição. Amizade sempre.
Nada foi devidamente explicado.
Quero te odiar mas continuo te amando. Talvez seja esse o problema. Amor.
Pessoas fracas não toleram a grandiosidade do amor. Por qualquer coisa.
Bem feito pra mim! Bem feito pra mim que, por um momento de fraqueza, me deixei levar por palavras ditas num momento de exaltação.
O sofrimento de agora ultrapassou os bons momentos de antes. Acreditar que foi de verdade já não é tão fácil assim. Acreditar que todo o carinho, todas as palavras ditas nos momentos propícios foram expontâneos...
Difícil acreditar que tudo possa acabar assim. Com um simplório: _ Não dá mais...
Perdi para o medo. Antes fosse o meu.
Melhor tivesse ouvido meu medo e não arriscado. Mas enfrentei-o. Assim como opiniões alheias.
Antes tivesse ouvido a voz da incerteza.
Perdi meu medo e ganhei o seu. Que me derrotou.
O que dói é ver seus olhos brilhando. Suas mãos me procurando. Não se lembra... ou finge que não. Ou fala que é "neura". É mais cômodo. Entendo.
Seu medo te venceu também.
Mas ei de encontrar. Nem que seja você... novamente.

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